Pesquisar
sobre um conceito, seja ele qual for, é como andar de
montanha-russa, a subida é lenta e você até pode se acostumar com
aquilo, mas de repente uma descida vertiginosa te leva por caminhos e
sensações inesperadas.
Através
da internet, mais do que pesquisar, nós navegamos. Navegamos por
oceanos de páginas que nos são oferecidas, e links que nos levam
para caminhos cada vez mais intrincados e muitas vezes sem volta.
A busca
pelo conceito de hipertexto foi exatamente assim. Nos deparamos com
136.000 páginas, abrimos a primeira, começamos a leitura e
encontramos o primeiro link (digital),
ficamos sabendo um pouco sobre sinais digitais e analógicos. Os
próximos links nos levam a páginas que conceituam os próprios
links e hiperlinks. Quando percebemos, já estávamos lendo sobre
Roland Barthes, semiologia, hipermídia e “Memex”,
um dispositivo, descrito em 1945 por Vannervar Bush, precursor da
internet.
O uso
dos links permitiu maior compreensão do conceito de hipertexto por
tornar a busca além de teórica, prática. Isto porque a pesquisa
foi realizada a partir de hipertextos em que foram utilizados, por
diversas vezes, os recursos de leitura não linear, pelo acesso aos
links.
Em
determinados momentos, retornar e reencontrar os caminhos da pesquisa
foi uma tarefa difícil. Deixar de se enveredar por caminhos cada vez
mais profundos exige disciplina e força de vontade. A manutenção
do foco é fundamental.
A
pesquisa nunca é em vão e a facilidade e rapidez com que podemos
acessar uma quantidade enorme de informação fazem da internet uma
ferramenta adequada para acompanhar todas as conexões que o pensar
nos exige.
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